segunda-feira, 22 de março de 2010

NUNCA CRESÇAS

ESTUDO ACERCA DA EDUCAÇÃO DAS NOSSAS CRIANÇAS

Cada filho de Deus que nasce, cada criança, é um verdadeiro microcosmos... que vem repleto de novidades (chega puro e dócil a este mundo) e de segredos para serem revelados... um "mundo novo", em potencial, que vem para perto de nós, para que, connosco, com a nossa ajuda e orientação, possa despertar e desenvolver-se... para que possa revelar-se com todo o potencial espiritual como ser divino que é... filho de Deus.

Toda a Criança precisa só e unicamente de uma coisa, da qual nao prescinde para ser feliz e realizar-se como um adulto em toda a sua plenitude: AMOR. Tudo o resto parte daí.

Não o amor que significa posse, domínio, controlo, prisão, afastamento, irritação.

Não! Nada disto é Amor, porque, como sempre nos disseram os profetas tal como podemos ler nas escrituras ou ouvi-los de viva voz, o Amor é libertador... é pacifico... é grato... não se queixa, não é possessivo... é compreensivo, tudo perdoa...

AMOR é o sentimento que nos impele a ajudar o outro a ser autónomo e feliz.

As crianças nascidas nesta era, pelo que são e pelo que representam, necessitam de um acompanhamento ainda mais específico, de uma educação verdadeiramente capaz de fazer a mudança necessária e imprescíndivel aos tempos que se avizinham.

Pais e educadores, encontram-se, hoje, incapazes de dar respostas e de encontrar soluções adequadas que facilitem o diálogo com as nossas crianças.

A cultura, os sistemas e os modelos até aqui vigentes ja não lhes servem de resposta.

E agora?

Nao serviram sempre?

Porque já não servem mais, então?

Tudo esta ligado a um assunto que a sociedade actual sempre tem dificuldade em discutir e a aceitar: Evoluçao Espiritual .

As ciências e as técnicas não páram de suscitar possibilidades que só confundem, tanto a sociedade como o próprio pensamento ( e não o estou a dizer por me considerar, de forma alguma, contra qualquer tipo de ciência). O que é uma certeza e verdade científica absoluta, hoje, torna-se absoleta amanhã.

Os nossos, tão queridos e amados, pequeninos são mais exigentes e determinados... exigem novos planos de acção, porque têm novas capacidades e um maior potencial intuítivo e espiritual.

Aceitar a nossa condição de caminhantes nesta estrada que é a nossa inicíaçao e passagem terrena é aceitar aprender, todos os dias, que somos diferentes do que eramos ontem.

O Tempo é tão ilimitado e irreal como infinito e uno.

Então porque teimamos em viver agarrados a pequenos nadas tão insignificantes e efémeros?

Como tudo seria mais simples se equilibrassemos a nossa mente com a serenidade de um Amor Universal e Incondicional, tal como nos exemplificou, vivenciando-o, Jesus Cristo que nos transmite paz e segurança ao entregar-mos nas mãos de Deus Pai, por nossa propria vontade, a nossa escolha.

Se fecharmos os olhos e orarmos, ou simplesmente meditarmos, depressa entenderemos , não só com a mente mas sobretudo pelo espírito, como somos ou poderemos ser senhores poderosos, curadores infinitos, pois através do Amor que nos foi testemunhado, ensinado, exemplificado pela vivência por Jesus, tudo podemos e tudo somos.

Essa é a maior liçao que Ele nos deixou:

simplesmente... AMAR.

Os ditos sábios, eruditos, cientistas estão, cada vez mais a chegar a conclusão de que os confrontos com a divergência apresentada pela ciência sao inflexíveis, rigidos mas, cada vez mais, obsoletos.

Os caminhos do pensamento da alma deveram ser percorridos cada vez mais com humildade, serenidade, expectativa tranquila e abertura ao estudo espiritual do Evangelho de Jesus.

É minha convicçao, já não ser possível continuar mais a estudar, a aprender e a ensinar ao modo de Galileu: fazendo uso da observação e da experimentação para conseguir conclusães matemáticas.

Temos que ter em conta a teoria da relatividade tipicamente humana, as limitações da matemática, o advento dos sistemas complexos e não lineares e o aparecimento de uma tendência holística na ciência.

A noção do Tempo é essencial neste novo quadro, ao qual, as nossas criancinhas pertencem.

este é um Tempo que nos permitirá prepararmo-nos para um novo Mundo, um universo de outras dimensões...certamente, por minha fé, mais pacífico, onde reinará a paz, a beleza espiritual e o Amor...

um mundo que, num futuro já não distante, assim o espero, será sem dor, sem doença, sem fome, guerra ou morte.

Do que precisamos?

Precisamos criar pontos de referência para o futuro amanhã, pensando e agindo de uma forma diferente.

Hoje, as nossas crianças tornam-se muito mais depressa autónomas e não se identificam com a maior parte das ideologias politico-filosóficas existentes.

Elas parecem saber... bem... parecem!!! .... elas sabem distinguir, naturalmente, o universalismo que trazem na sua essência, e que, num futuro próximo, poderá trazer-nos aquilo por que almejamos: Paz e Amor, ainda neste Espaço e neste Tempo, através de uma libertadora mudança radical.

Elas veem trazer-nos, com a sua inocência e alegria (por vezes com a sua irreverência e rebeldia por não serem bem compreendidas) uma mensagem de esperança e confiança em nós mesmos, mostrando-nos, por elas mesmas, tal como são, que o caminho é este: a Harmonia com o Espirito que nos conduz a Luz Divina.

Se não somos só matéria, como poderemos viver em harmonia se rejeitar-mos factores tão importantes e que nos constituem como é a nossa espiritualidade?

Quando chega, manso e brando, o impulso para nos ligarmos menos ás coisas do mundo e mais ás do Espírito, chega com uma força extremamente poderosa.

A negação e/ou repressão destes impulsos, por vezes transcendentes, induzem a graves distorções na vida humana, tal como diz Vitorino de Sousa no seu livro "Manual da Leveza" : " quando te propuseres a estudar e a aprofundar a relação entre o Espírito, a Alma e os corpos do veículo que servem para permanecerem na terra, começarás a derrubar as barreiras que te impedem de derrubar o Amor - a tua verdadeira essência"

Se olharmos bem, as crianças sempre preferem as relações autênticas, o diálogo, a partilha. Não aceitam ser enganadas porque a sua "intuíção" capta facilmente as intenções dos que com elas convivem.

Hoje em dia, já não adianta , mais, falar-lhes no "bicho papão" ou no "homem do saco" ou ainda naquele "Deus castigador" de antigamente, porque elas vão-se rir da nossa credulidade no em coisas tão mundanas.

A intimidação já não resulta, também, porque elas andam, sempre, em constante procura da Verdade. É o diálogo feito com todo o amor , o que melhor resulta com elas.

Este tipo de educação - pregar com Amor e por Amor - este sim, é fácil e prontamente aceite por qualquer criança por mais "rebelde" que o possamos considerar. Por isto mesmo, é-nos imperioso ter o cuidado de criar-mos um ambiente afectuoso, no seio familiar e nas reuniões, onde Deus, Pai Celestial, e Jesus Cristo são presenças constantes para que, assim , se sintam compreendidas e integradas, facilitando-nos tanto o trabalho na ajuda do seu desenvolvimento e amadurecimento saudável e espiritual.

O nosso critério tem que ter em conta a preocupação em abraçar as capacidades emergentes da nossa natureza, do nosso potencial divino, de os desenvolver e integrar no seio da família ou da Igreja.

Mas o que aconteceu?...

Vou fazer uma comparação metafórica entre uma aula da Primária e uma estufa:

Imaginemos, primeiro, um bosque ( o mundo) cheio das mais variadas plantas, árvores, arbustos (pessoas de todos os géneros) que a natureza (Aquele que É) se encarrega de fazer crescer em perfeita harmonia e equilíbrio, porque, naturalmente e com todo o amor, chega a cada uma delas, exactamente tudo quanto necessitam.

No entanto, se pegarmos numa quantidade diversificada desses seres e os colocarmos numa mesma estufa fechada onde todos recebem o mesmo tipo de tratamento e cuidados (adubo, água, luz) não demorará muito a verificarmos que uns vão definhando devido á falta de cuidados particulares inerentes a cada um deles.

o jardineiro não pode ser um qualquer: é preciso ser alguém que, acima de tudo, tenha a sensibilidade capaz de saber dar os cuidados personalizados a cada um ("Deus, Pai Celestial dirigiu a palavra a Joseph Smith tratando-o pelo nome").

Do mesmo modo, as nossas crianças, a partir do momento em que as separamos da família revelam as suas muitas e cada vez maiores dificuldades.

Atitudes de falsidade, hipocrisia, "jogos de cintura", não são aceites por elas e se assim proceder poderão provocar comportamentos violentos, de revolta e de não aceitação, na criançã e futuro jovem, adulto, pai/mãe, lider...

O adulto tem que mostrar o que pensam, com sinceridade, sabendo dar e mostrando que também é capaz de ceder, reconhecendo eventuais defeitos... isto é mostrar... testemunhar... sentir... educar!

Jesus educou tantos os pequeninos como os adultos na fé do Pai.

deu-nos tudo quanto precisamos para que as nossas crianças sejam felizes e se possam tornar em homens e mulheres confiantes em si e no mundo que os espera... um dia... independentemente das maiores ou menores tribulações com que todos deparamos neste pedaço de chão...

em nome de Jesus Cristo, amén


ao escrever este texto não é minha intenção instruir ou informar tão somente partilhar pensamentos e preocupações minhas
com todo o carinho e Amor   

sempre com Deus
irmã Vitória Reuss
Março de 2010
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